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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sonhos- Homens que ajudaram para o desenvolvimento desse estudo

Na primeira postagem sobre os Sonhos, o blog falou sobre a história desde o surgimento dos sonhos. Hoje (14), como disse na postagem anterior, daremos continuidade sobre esse enigma em nossas vidas, falaremos hoje sobre os primeiros especialistas em sonhos.
O primeiro é Freud-(1856 - 1939), Sigmuns Freud é considerado o pai da psicanálise, devido às enormes contribuições que ele deu ao estudo da mente humana. E como bom estudioso, a questão dos sonhos não podia passar despercebida, visto que é um aspecto importante da psiquê humana. Por isso Freud dedicou uma parte importante de seu tempo para estudar os sonhos.
Segundo Freud, os sonhos eram uma maneira inconsciente de exprimir um desejo reprimido que a censura da consciência não permite que se expresse livremente. Então, para que a consciência não os censure, os desejos são apresentados de maneira simbólica, por meio de imagens. Esses símbolos variavam de pessoa a pessoa, embora muitos pudessem ser comuns. Para saber o que um símbolo ou contexto do sonho significava, Freud usava o método das associações livres, que consistia em o sonhador dizer tudo o que sentia e pensava em relação ao sonho e a cada imagem dele. E por essas associações encontrava-se o desejo reprimido.
Para Freud, praticamente todos os sonhos eram desejos sexuais reprimidos. Hoje sabemos que não é bem assim, embora muitos sonhos realmente sejam. Mas, naquela época, o sexo era muito mais reprimido que nos dias de hoje, portanto pode se imaginar que realmente as pessoas tinham mais sonhos daquele tipo que atualmente.
Jung- (1875 - 1961)- Discípulo de Freud, Carl Gustav Jung, também deu uma grande contribuição tanto para a psicanálise quanto para a análise dos sonhos.
Já naquela época, Jung achou estranho que os sonhos fossem apenas desejos sexuais reprimidos e concluiu que essa interpretação era bastante restritiva, acabando por discordar de seu mestre.
Jung acreditava que os sonhos traziam mensagens do inconsciente não só em relação aos momentos já vividos, como acreditava Freud, mas também do presente e do futuro. E ao contrário do seu ex-mestre, que dizia que os sonhos sempre escondiam a verdade, Jung acreditava que o sonho tendia a mostrar a verdade que a consciência ainda não percebeu.
Agora, o que mais marcou a teoria junguiana sobre os sonhos foi a idéia de um inconsciente coletivo, em que qualquer indivíduo pode ter contato nos níveis mais profundos de sua psiquê. Esse inconsciente coletivo consiste no conjunto de símbolos e arquétipos comuns a quase todos os povos e que estariam gravados numa espécie de memória coletiva, presente nos níveis mais profundos de nosso inconsciente. Esses "sonhos de arquétipos", seriam os mais importantes para Jung, pois sua mensagem e simbologia não correspondiam só à vida daquele cidadão, mas à humanidade geral.
Não perca, a matéria de amanhã falará sobre como é os sonhos hoje, na nossa atualidade. A matéria sobre sonhos terminará com uma grande variedade de significados de sonhos, portanto é só esperar.

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